terça-feira, 25 de junho de 2013

É o seu olhar de que o sentimento será sempre o mesmo. O meu jeito desajeitado de fingir que não te gosto mais. É essa barba que insiste em ficar desenhada mesmo quando por fazer e que me causa arrepios só de lembrar quantas vezes ela se perdia eu a encontrava em meu pescoço. Essa sua forma de sorrir demonstrando sempre que vai ficar tudo bem, e a minha de dizer que não vai, mas que por você eu acredito. Minha maneira neurótica de te contar coisas, e a sua descompassada de fazer piada com elas. Os meus olhos, as suas mãos, os nossos sentidos. É tempo, tanto tempo que se foi, tanto tempo que ainda irá... e o pouco tempo que eu sempre acho que ficamos juntos. Temos tanto pra dizer e pouco pra falar um ao outro, eu já sei disso. E num piscar de olhos você para e me desmonta e de forma desastrada eu saio tentando juntar os pedaços, mas esqueço que muitos deles ainda pertencem a você.



É que é meio coisa de pele entende? De toque, daquelas coisas de não precisar de explicação, de me fazer rir só de encostar até mesmo onde não sinto cócegas, sabe? Nem é tanto sensibilidade aflorada, mas porque é ele quem faz. Eu nunca fui casualidade, mas quando é ele quem aparece dessa forma me faz um bem danado. E a gente ri, conversa e se se implica de uma forma que eu já desisti de entender. Ele é mais confuso que eu de TPM! Daqueles que não diz nada e quer que você entenda o que não sabe nem que existe, ignora uma sms que demorei dias pra criar coragem de enviar e depois de semanas liga pedindo pra me ver como se tivéssemos nos falado ontem, e eu não consigo dizer não, sei lá porque diabos, mas não consigo. Tá, também nem sei se faço força pra isso e sinceramente acho que não. Me cansa tentar entender um cara desses, me dá raiva muita raiva, daquelas que fazem a gente dar birra e sair pisando duro feito criança birrenta esperando que alguém venha atrás pra mimar, mas aí não vem. E por isso eu fujo de novo e outra vez...


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