domingo, 8 de agosto de 2010

Pequeno Príncipe

Acho incrível isso de cativar e ser cativado. Porque, na maioria das vezes é uma coisa que te pega de surpresa. Quando você menos espera, pronto, alguém te cativa. Às vezes é um olhar que não esquecemos, um sorriso que ilumina o nosso dia... Às vezes os dois juntos em uma mesma criatura. Às vezes é uma conversa que te ajuda a enfrentar uma situação aparentemente insustentável. Na maioria das vezes a pessoa que nos cativa nem percebe que o fez. O que a torna mais cativante ainda. Porque ser singelo é tããão cativante...

Mas aí, acontece o que, às vezes é inevitável. Ela se vai; ou se torna menos frequente. E meus dias se tornam menos coloridos por um tempo. E a verdade desta frase se torna uma experiência: a gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar. É uma lágrima que às vezes nem sai. Tímida e irreal. É uma dor que não se explica. É a falta de alguém que sequer tem um rosto, mas te cativou. Alguém com quem não se discutiu sobre a razão da existência humana, mas te cativou. É a lagrima pelo que não se viveu, mas poderia ter vivido. Mas também é a esperança. A esperança de que, um dia, em algum lugar, de alguma maneira, o ser que cativou e o ser que foi cativado se encontrem novamente nessa jornada que se chama vida...


A todos que me cativaram e que ainda me cativarão: tenham uma ótima semana!

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